Eles rangem a louça do café na despensa
Dos porões
E pelos limites pisoteados da estrada
Sei das almas úmidas das arrumadeiras
Brotando desesperadamente ao redor das porteiras.
A ondulação brônzea da névoa lança a mim
Rostos retorcidos do fundo da rua
E parte, de uma transeunte com a saia enlameada,
Um sorriso incerto que no ar paira
E desaparece ao nível dos telhados.
Tradução: Maurício Borba Filho
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